O Médicos Sem Fronteiras (MSF), organização médico-humanitária internacional que oferece cuidados de saúde para populações em situação de vulnerabilidade em mais de 70 países, promove neste final de semana em salvador atividades lúdicas e culturais, na praça Nossa Senhora da Luz, no bairro da Pituba, em Salvador. Uma estrutura metálica com painéis, espaço com pufes, caixa para fotos, óculos de realidade virtual e iglu inflável, dentre outras ações fazem parte da programação oferecida pela organização. A jornalista Joana Maltez chegou no estande com a família logo que a feira abriu. "Acho importante como a organização fala de situações duras e difíceis, mas de maneira mais leve dentro de uma feira onde crianças, adolescentes e idosos estão. O conteúdo é acessível para todos", diz Joana. Depois de assistir à exibição de vídeos projetados nas paredes de um domo inflável em 360 graus sobre as condições de vida dos refugiados do Sudão do Sul e da migração no Mediterrâneo, o marido de Joana, Bruno Araújo, disse que é importante se sentir de certa forma na pele dessas pessoas. "Vejo filmes e documentários baseados em histórias reais. Recentemente, assistimos uma película sobre refugiadas no mediterrâneo e agora voltei a pensar no tema", afirma Araújo. O programa de família ainda incluiu Ísis Maltez, filha de oito anos do casal, que recebeu da organização uma edição da revista da Turma da Mônica sobre doença de Chagas e uma outra revistinha para colorir. Todas as atividades e brindes oferecidos pela organização para o público são gratuitos. João Lucas Nascimento, engenheiro civil, visitou o estande de MSF com a filha de três anos, Eduarda Rocha. Ele conhece dois profissionais, um fisioterapeuta e um médico, que já trabalharam com a organização em projetos na África. Nascimento ficou sabendo na feira que não são só médicos que trabalham com MSF. "Conversei com algumas pessoas no estande sobre as oportunidades profissionais e descobri que há espaço para engenheiro", afirma Nascimento. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a organização tem vagas para administradores, engenheiros, logísticos, advogados e outros profissionais. Todos os candidatos passam por processos seletivos. Se aprovados, passam a trabalhar com MSF e recebem salários para desempenhar suas funções. Renata Santos, presidente do Conselho de Médicos Sem Fronteiras, destaca o convite para que as pessoas levem suas famílias e amigos para conhecer não só a organização, mas os temas e contextos em que ela atua. "Venham ao nosso estande. Há várias formas de ajudar as pessoas que mais precisam. Seja entendendo mais sobre as crises humanitárias e compartilhando esse conhecimento com outras pessoas. Ou ainda, contribuindo como doador para que a organização possa levar cuidados médicos de maneira independente e imparcial em mais de 70 países", explica Renata. Ela ainda completa: "Ser um profissional de MSF também é uma forma de participar ativamente da causa humanitária",explica Renata. O projeto estará no bairro até às 19h deste domingo com as atividades gratuitas.Fonte: Bahia Notícias