A Secretaria e Políticas paras as Mulheres do Estado (SPM) reuniu 57 representantes de 33 organizações de empresas e entidades públicas do Estado da Bahia, nesta segunda-feira (27), em um processo de mobilização e engajamento em torno da 2ª Edição do Selo Lilás. A atividade aconteceu em uma parceria com o Casa Civil, no Salão de Atos da Casa Civil, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). O selo é uma iniciativa do Governo do Estado para reconhecer empresas, entidades com e sem fins lucrativos e organizações que promovem políticas inclusivas para mulheres no mundo do trabalho. 

O Selo Lilás, baseado na Lei Estadual nº 13.343/2021, busca incentivar ações que eliminem a desigualdade de gênero, garantindo às mulheres oportunidades iguais de acesso, remuneração, ascensão e permanência no emprego. Durante o encontro, foi feito um convite e reforçado o período de inscrições para o edital de seleção, que seguem abertas até 12 de fevereiro, por meio do site oficial do programa: selolilas.spm.ba.gov.br e por meio do site da SPM: www.ba.gov.br/mulheres.

Foto: Adriana Ituassu / Ascom SPM

A secretária da pasta, Neusa Cadore, enfatizou a importância da certificação para mudar as estatísticas negativas e a cultura organizacional. “Não queremos apenas números melhores, queremos ambientes mais inclusivos e livres de desigualdades. O Selo Lilás é um convite para que as empresas se juntem à luta por equidade, reconhecendo que essa mudança é essencial para a construção de uma sociedade mais justa”, afirmou.

No encontro, foram destacados benefícios estratégicos para empresas que adotam políticas de equidade de gênero. Segundo o secretário da Casa Civil, Afonso Florence, as iniciativas promovidas pelo Selo Lilás impactam positivamente na vida das mulheres e fortalecem a reputação das empresas. “A implementação do Selo Lilás é uma decisão de governo e que deve se tornar uma marca na Bahia, fortalecendo a política de promoção de direitos, de cuidados e políticas para as mulheres. As empresas que se engajam nessas políticas colhem benefícios como melhor desempenho financeiro, mais inovação, engajamento de seus talentos e aumento da competitividade e lucratividade”, reforçou.

Durante o evento, foram compartilhados exemplos de instituições que já implementaram políticas de equidade e inclusão. Denise Assis, coordenadora do Comitê Pró-Equidade de Gênero, Raça, Diversidade e Inclusão da Bahiagás, certificada na primeira edição do Selo, falou sobre o impacto desse reconhecimento. “Esse selo é uma validação do nosso trabalho. Ele simboliza os nossos esforços e também nos impulsiona a continuar promovendo mudanças significativas e permanentes em nossa política organizacional”, acredita.

Já Denise Ramos, da Assessoria Especial da Fundação Pedro Calmon, revelou o interesse da instituição em aderir ao Selo Lilás, destacando a criação de canais de denúncia, espaços de amamentação e brinquedotecas como parte das ações em prol das mulheres. “Queremos fazer adesão ao Selo Lilás desde o ano passado. É muito importante recebê-lo. Já fazemos muitas ações de valorização das mulheres. É uma marca que vai demonstrar, de fato, para fora, como a Fundação tem uma preocupação importante com a política para as mulheres”, afirmou.

A apresentação sobre a importância do Selo Lilás contou com as presenças da chefa de gabinete da SPM, Neia Bastos; Luciana Mota, superintendente de Promoção e Inclusão Socioprodutiva da SPM; e representantes de órgãos e entidades, entre os quis estão: Irdeb;  Agerba; Bahia Pesca; CTB; Detran; UEFS; Sudesb; Egba; Fapesb; OAB; Hemoba; SIT/Seinfra; Bahiafarma; Saeb/SAC; IAT/SEC; Sudec; CBPM; FPC/Secult; UESC; Fundac; Bahia Investe; Cerb; Conder; SEI; Bahiagás; Unceb; Desenbahia; Ibametro e Embasa.

Fonte: Ascom/SPM

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Créditos do autor: Lina Magali