Em maio de 2022, Lacey Fletcher, de 36 anos, foi encontrada sem vida, deitada em um sofá onde teria permanecido durante 12 anos ou mais. Os pais da vítima foram detidos e agora alegam que, apesar do ocorrido, a amaram até a morte.
Segundo o advogado de Sheila e Clay Fletcher, eles tiveram, sem dúvida, um comportamento negligente, mas foi resultado do amor incondicional que sentiam pela filha. "Eles foram negligentes, sim. É claro que foram. Eles a amaram até a morte. Esta é a posição dos Fletcher", disse o advogado, acrescentando que em momento algum os pais, que moravam no Louisiana, quiseram magoar ou causar mal à filha.
Lacey sofria de uma doença chamada pseudocoma, também conhecida como Síndrome do Encarceramento, um distúrbio neurológico raro caracterizado por paralisia completa dos músculos voluntários, exceto aqueles que controlam os olhos.
Na sequência da doença, Lacey teria sido deixada no mesmo sofá por mais de uma década. Quando os paramédicos chegaram ao local, o corpo da mulher estaria quase fundido com a peça de mobiliário, tal era a quantidade de fezes e urina em que esta se encontrava presa.
O casal deve conhecer sua sentença em 20 de março, sendo que a justiça pede uma pena de prisão de 40 anos para o casal, inicialmente acusado de homicídio em segundo grau.
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